Artigo especial por Izaianni Risco
Psicóloga, psicanalista, especialista em Saúde da Mulher, especializanda em Neuropsicologia
CRP 12518/J
São Paulo-SP
Brasil, 2025
Introdução
A endometriose é uma doença de origem ginecológica, crônica, complexa. Portanto, diversos estudos recentes vêm demonstrando que seu impacto vai além do sistema reprodutor, configurando-se como uma inflamação sistêmica com consequências em diferentes órgãos e sistemas, incluindo o sistema nervoso central (SNC).A relação entre inflamação e transtornos psiquiátricos tem sido amplamente estudada, evidenciando que processos inflamatórios crônicos podem contribuir para o desenvolvimento de transtornos como depressão e ansiedade e vice-versa. Em se tratando da endometriose, a liberação exacerbada de citocinas pró-inflamatórias pode desencadear mecanismos de neuroinflamação, promovendo alterações na barreira hematoencefálica, na estrutura cerebral, no metabolismo dos neurotransmissores e na neuroplasticidade. Tais alterações podem explicar a alta prevalência de sintomas depressivos e ansiosos entre mulheres com endometriose, destacando a necessidade de compreender melhor os mecanismos envolvidos nessa interação (CAVALIER et al., 2023; SANTOS, 2019).Diante desse cenário, o presente estudo tem como objetivo realizar uma breve revisão de literatura sobre a relação entre endometriose, inflamação sistêmica e neuroinflamação, discutindo as implicações dessa interação para a saúde mental e apontando perspectivas para futuras investigações e abordagens terapêuticas.
A endometriose enquanto uma inflamação sistêmica e suas implicações
Já se sabe que a endometriose é uma doença com características inflamatórias, haja vista sua correlação com o sistema imunológico. Por se tornar um estado inflamatório crônico, tanto no local das lesões endometriais quanto em todo o corpo, portanto, uma inflamação sistêmica, a endometriose pode afetar diversos órgãos e sistemas, incluindo o cérebro. As citocinas pró-inflamatórias e moléculas pró-oxidantes liberadas pelo sistema imunológico nos processos inflamatórios desempenham um papel fundamental nesse processo (REDWINE, 2002). É importante ressaltar que em mulheres com endometriose, os níveis de substâncias como as citocinas pró-inflamatórias estão frequentemente elevados, tanto no sangue quanto no líquido peritoneal (Silva et. al., 2023). As citocinas pró-inflamatórias são substâncias benéficas e necessárias à regulação do organismo, porém, em excesso, podem causar danos em níveis diversos, como distúrbios endócrinos, metabólicos, cardiovasculares, imunológicos e neurológicos. Assim, essas moléculas em excesso funcionam como um antígeno ao sistema autoimune, fazendo com que a resposta do mesmo a essas inflamações seja insuficiente (BACELAR JÚNIOR et al., 2016 apud ALMEIDA et. al., 2021).Ademais, a inflamação sistêmica causada pela endometriose altera a anatomia do sistema reprodutor, eleva a probabilidade da infertilidade em seis vezes mais do que em uma mulher sadia. Isso porque ela causa distorções anatômicas na pelve alterando o espaço e a mobilidade dos órgãos pélvicos, prejudica gametas e sua motilidade, gera mudanças no líquido peritoneal, redução da reserva ovariana, contrações involuntárias e exacerbadas do útero, dificultando a implantação de embriões, ocasionando abortos espontâneos (Duarte e Righi, 2021; Silva et. al, 2023). Torna-se crucial entender esses mecanismos para a compreensão da neuroinflamação causada pela endometriose.
A neuroinflamação na endometriose e suas consequências
A neuroinflamação é resultado do estado inflamatório causado pelas lesões endometriais, e ocorre da seguinte maneira: a inflamação sistêmica crônica desregula a barreira hematoencefálica, levando à invasão pelos elementos pró-inflamatórios e por células autoimunes, advindos do sistema nervoso periférico, ao sistema nervoso central, o que aumenta a resposta inflamatória do próprio cérebro. Esse processo ativa as células imunes do Sistema Nervoso Central, que liberam em excesso mais citocinas pró-inflamatórias e moléculas reativas de oxigênio no próprio SNC, promovendo um auto ataque do próprio cérebro, na tentativa de uma autodefesa imunológica. (Cavalier et. al., 2023). Outrossim, com a permeabilidade da barreira hematoencefálica, há uma desregulação no depósito e na liberação de neurotransmissores, substâncias responsáveis pela regulação das emoções, a coordenação dos movimentos musculares e o aprendizado (CERQUEIRA et. al., 2024).Além do aumento das citocinas pró-inflamatórias no SNC, a inflamação crônica gera um distúrbio nas defesas antioxidantes, pois eleva o aumento de células reativas ao oxigênio, reduzindo essas defesas. Sendo assim, o estresse oxidativo mata ou danifica macronutrientes e células de DNA. Essa ativação da micróglia produz substâncias que atraem outras células imunes, gerando um aumento da resposta inflamatória e de lesões no tecido cerebral. As consequências desse processo são a excitotoxicidade, a saber, o excesso de glutamato, que pode levar à morte neuronal; a apoptose, ou seja, a morte celular programada, e a perda sináptica, gerando disfunções neuronais. Como consequência de todo esse processo neuroinflamatório, há uma forte correlação entre a inflamação crônica e o desenvolvimento e progressão de doenças neurodegenerativas, como explicam Cavalier et. al. (2023) e Santos (2019).
Neuroinflamação e Transtornos Depressivos e de AnsiedadeMüller já apontava em 2014 a existência de distúrbios imunológicos em pessoas com depressão e ansiedade. Além disso, já é comprovado o aumento de citocinas pró-inflamatórias e de células imunes no líquido cefalorraquidiano de pacientes com depressão, o que evidencia a relação entre neuroinflamação e transtornos depressivos e de ansiedade. Em um estudo com indivíduos com depressão leve a moderada, a contagem de leucócitos foi 18% maior que em pessoas não diagnosticadas com o transtorno e em pacientes com depressão severa, 43% maior. Sendo assim, se faz necessário compreender os impactos das inflamações sistêmicas nos transtornos psiquiátricos (SORENSEN et. al., 2022 apud MOREIRA et. al., 2023).A baixa de neurotransmissores como serotonina e dopamina, bem como o prejuízo à quantidade de receptores ou à sua ação, são os principais fatores biológicos que explicam a depressão. Entretanto, a relação entre os sistemas imunológico, endócrino e nervoso, tem sido apontada como fundamental para entender os sintomas de depressão em indivíduos inflamados, evidenciando que citocinas pró-inflamatórias alteram o metabolismo do triptofano, consequentemente da vitamina B3, responsáveis pela distribuição de serotonina no sistema nervoso, diminuindo essa distribuição. Além disso, o aumento das citocinas pró-inflamatórias prejudica a síntese, liberação e recaptação de neurotransmissores. Ambos os processos estão intrinsecamente relacionados às alterações de humor, amplificando o humor deprimido, característica crucial da depressão (BACELAR JÚNIOR et al., 2016 apud ALMEIDA et. al., 2021). Desse modo, a inflamação é frequentemente associada à fisiopatologia dos transtornos depressivos, enquanto a depressão pode influenciar na manutenção da inflamação. Sem contar que as citocinas afetam diretamente a neuroplasticidade e a neurogênese, gerando uma perda neuronal e uma baixa na formação de novos neurônios aumentando assim os sintomas de depressão. Esse mecanismo também justifica a persistência de sintomas mesmo após tratamentos com antidepressivos (ALMEIDA et. al., 2021; SANTOS, 2019).Morais et. al., (2021) e Baetas, et. al., (2021) apontam em dois estudos que 90 a 92% das mulheres com endometriose apresentam transtornos depressivos, o que pode ser explicado pela vivência biopsicossocial da doença. Entretanto, com o estudo apresentado, torna-se necessário questionar se tais pacientes sofrem de transtornos depressivos apenas pela vivência da doença ou se possuem sintomas de depressão em detrimento do mecanismo da neuroinflamação.De acordo com a American Psychiatric Association (2022), o DSM 5-TR, os transtornos depressivos podem ocorrer de maneiras variadas, inclusive em decorrência de outras condições de saúde e podem também ser induzidos por medicamentos e outras substâncias. A depressão enquanto transtorno costuma se desenvolver a partir da adolescência (período que coincide com o surgimento dos primeiros sinais das inflamações envolvidas na endometriose), até meados dos 40 anos de idade e é caracterizada por sintomas diários e persistentes, tais quais: explosões temperamentais recorrentes graves, desproporcionais em intensidade ou duração à situação ou provocação; humor persistentemente irritável ou raivoso; humor deprimido na maior parte do dia; alta redução do interesse ou prazer nas atividades; perda ou aumento expressivo de peso ou apetite sem realizar dieta; insônia ou hipersonia; agitação ou lentificação psicomotora; fadiga ou perda de energia; sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada; lentificação do pensamento ou da concentração; pensamentos recorrentes de morte, ideação suicida; baixa autoestima; sentimentos de desesperança; pensamentos auto depreciativos; ansiedade ou tensão acentuadas; sensação de sobrecarga ou perda de controle (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2022).Já a ansiedade, diferentemente do medo, que é uma resposta emocional a um perigo imediato e real, a ansiedade se configura como uma resposta antecipada a uma ameaça futura e seus transtornos estão relacionados a uma desproporção da resposta emocional à ameaça real. A ansiedade pode ser desenvolvida desde a infância e ocorre duas vezes mais em meninas e os principais transtornos de ansiedade são caracterizados por: fobias; medos ou ansiedade frente à exposição social; medos de estar em locais específicos; ataques de pânico com palpitações, aceleração da frequência cardíaca, sudorese, tremores, falta de ar, dor ou desconforto no peito, náusea, tontura, vertigem, desconforto abdominal, desmaio, calafrios ou sensações de calor, sensação de dormência ou formigamento, desrealização, despersonalização, medo de perder o controle, medo de enlouquecer, medo de morrer; inquietação; tensão emocional ou muscular; fadiga; dificuldade de concentração; irritabilidade; problemas com o sono, problemas relacionados à atenção e à concentração (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2022).
O papel do Estresse Crônico na NeuroinflamaçãoAlém da inflamação sistêmica causada pelas múltiplas lesões da endometriose e consequentemente, do aumento das citocinas pró-inflamatórias no organismo, é necessário que o estresse contribui para a manutenção e piora dos quadros inflamatórios, liberando o hormônio corticotrofina no hipotálamo, ativando a secreção de adrenalina e noradrenalina e reduzindo a ação do Sistema Nervoso Parassimpático. O estresse crônico mantém o organismo em estado de alerta excessivo e desregulado, aumentando a produção de moléculas pró-inflamatórias e o estado inflamatório sistêmico. Além disso, essa ação faz aumentar os níveis de cortisol no organismo, levando à hiperatividade no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, associada à atrofia do hipocampo e redução das reservas de serotonina, além de contribuir para o desenvolvimento de aterosclerose. O estresse crônico está ligado a mudanças estruturais em áreas cerebrais importantes para a memória e aprendizagem emocional em pacientes depressivos. A vivência sob constante estresse e episódios depressivos podem favorecer respostas neuroinflamatórias. O estresse precoce pode levar a sintomas semelhantes aos de transtornos como depressão e ansiedade, associados a mudanças na plasticidade neuronal e no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (SANTOS, 2019).De acordo com a autora, o estresse crônico está atrelado a mudanças estruturais em importantes áreas do cérebro de pacientes depressivos, áreas essas de formação de memória e de aprendizagem emocional. Sendo assim, a vivência sob constante estresse e episódios depressivos podem favorecer as respostas neuroinflamatórias. Com relação à sintomatologia, o estresse, quando vivido de maneira precoce, também pode levar a sintomas semelhantes aos observados em transtornos como depressão e ansiedade, associados a mudanças na plasticidade neuronal e no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal.
Impactos da Endometriose na Saúde Mental e Qualidade de Vida
Portanto, a vivência psicossocial da endometriose é marcada por sintomas que vão além do físico, impactando significativamente a saúde mental, os relacionamentos interpessoais e a qualidade de vida das mulheres diagnosticadas. Isso se dá também pelo caráter crônico da doença e pelas buscas incessantes, ao longo dos anos, por diagnósticos e tratamentos adequados. Além disso, a endometriose afeta a dinâmica familiar, conjugal e social, uma vez que limita atividades do cotidiano e pode comprometer a produtividade, a autoestima e a autoimagem da mulher. Assim, compreender a endometriose sob uma perspectiva biopsicossocial é essencial para oferecer suporte adequado às pacientes, promovendo um tratamento que considere não apenas os aspectos médicos, mas também as dimensões emocionais e sociais dessa condição (ANDRADE e LIMA, 2023).
É evidente que mulheres com endometriose apresentam expressivamente mais sintomas de depressão e ansiedade do que mulheres saudáveis (Van Barneveld et. al., 2022). Diante do exposto, faz-se necessário entender a neuroinflamação desencadeada pela endometriose como um fator preponderante para o surgimento ou a acentuação de transtornos psiquiátricos ou do surgimento de seus sintomas. Além disso, os transtornos psiquiátricos podem evidenciar ainda mais a neuroinflamação, visto seus mecanismos de funcionamento. Muitos estudos apresentam a relação endometriose-sintomas psiquiátricos apenas por meio da vivência psicossocial do adoecimento, o que é legítimo, porém muitas vezes se excluem os fatores bioquímicos envolvidos na experiência neuropsicológica.
Conclusão
A endometriose se mostra uma doença complexa que vai muito além de suas manifestações ginecológicas, impactando o organismo de forma sistêmica e desencadeando processos inflamatórios que podem atingir também o Sistema Nervoso Central. A neuroinflamação associada à endometriose evidencia a necessidade de um olhar mais abrangente sobre a doença, integrando os impactos imunológicos, neurológicos e psicológicos envolvidos.Apesar dos avanços no entendimento da inflamação sistêmica na endometriose, há uma escassez de estudos que analisem diretamente sua relação com a neuroinflamação. Isso reforça a necessidade de mais pesquisas que investiguem os mecanismos específicos que conectam a endometriose ao desenvolvimento da neuroinflamação. A carência de estudos diretos na área dificulta o reconhecimento e a abordagem clínica adequada para essas pacientes, tornando essencial que mais investigações sejam realizadas.Além disso, é imprescindível que as pacientes com endometriose sejam cuidadas de maneira biopsicossocial, considerando tanto os aspectos físicos da doença quanto seu impacto emocional e psicológico. Profissionais de saúde, especialmente os da saúde mental, devem buscar atualização constante para oferecer um tratamento mais eficaz e humanizado. O sofrimento dessas mulheres é multifatorial, exigindo uma abordagem interdisciplinar que una conhecimentos da ginecologia, imunologia, neurologia e psicologia para um atendimento completo e eficiente.
Referências
ALMEIDA, D. B; et. al. A relação entre marcadores inflamatórios e depressão: uma revisão da literatura. Scire Salutis, v. 11, n. 1, p. 84-97, set. 2020. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/349801175_A_relacao_entre_marcadores_inflamatorios_e_depressao_uma_revisao_da_literatura. Acesso em: 27 fev. 2025.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5-TR. 5. ed. rev. Arlington: APA, 2022. Disponível em: https://www.mredscircleoftrust.com/storage/app/media/DSM%205%20TR.pdf
ANDRADE, G. R.; LIMA, J. P. Endometriose e seu impacto na saúde mental: uma revisão narrativa. Acervo Mais Saúde, v. 14, n. 1, p. 1-10, 2023. Disponível em: https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/11961/7153. Acesso em: 27 fev. 2025.
BAETAS, B. V. et al. Endometriose e a qualidade de vida das mulheres acometidas. Revista Eletrônica Acervo Científico / Electronic Journal Scientific Collection, v. 19, e5928, jan. 2021. ISSN 2595-7899. Disponível em: https://acervomais.com.br/index.php/cientifico/article/view/5928/3854. Acesso em: 27 fev. 2025.
CAVALIER, N. T. et al. A relação entre inflamação crônica e desenvolvimento de doenças neurodegenerativas. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, São Paulo, v. 9, n. 07, jul. 2023. ISSN 2675-3375. Disponível em: https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/10785/4541. Acesso em: 27 fev. 2025.
CERQUEIRA, M. C. S. et al. Neuroinflamação e seus mecanismos relacionados com os transtornos psiquiátricos: uma revisão de literatura. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, v. 6, n. 8, p. 5162-5172, 2024. Disponível em: https://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/article/view/3198/3395. Acesso em: 27 fev. 2025.
DUARTE, A. N.; RIGHI, M. G. A associação entre endometriose e infertilidade feminina: uma revisão de literatura. Acta Elit Salutis-AES, v. 4, n. 1, 2021. ISSN online 2675-1208. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/salutis/article/view/26895/17400. Acesso em: 27 fev. 2025.
MILLER, A. H.; RAISON, C. L. The role of inflammation in depression: from evolutionary imperative to modern treatment target. Nature Reviews Immunology, v. 16, p. 22-34, 2016. DOI: 10.1038/nri.2015.5.
MOREIRA, M. V. B; et. al. Impactos da neuroinflamação nos transtornos de depressão e ansiedade: uma revisão integrativa. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, v. 5, n. 5, p. 5537-5560, 2023. Disponível em: https://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/article/view/1069/1241. Acesso em: 27 fev. 2025.
SANTOS, P. F. da C. R. dos. Neuroinflamação e a depressão: novas abordagens terapêuticas no horizonte? Clínica Universitária de Psiquiatria e Psicologia Médica, jul. 2019. Faculdade de Medicina de Lisboa. Disponível em: https://repositorio.ulisboa.pt/bitstream/10451/43547/1/PatriciaFSantos.pdf
VAN BARNEVELD, E.; et. al. Depression, anxiety, and correlating factors in endometriosis: A systematic review and meta-analysis. Journal of Women's Health, v. 31, n. 2, 10 fev. 2022. Disponível em: https://www.liebertpub.com/doi/10.1089/jwh.2021.0021?url_ver=Z39.88-2003&rfr_id=ori%3Arid%3Acrossref.org&rfr_dat=cr_pub++0pubmed. Acesso em: 27 fev. 2025.
SILVA, N. R. F. da; et. al. Análise das características da endometriose. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 23, n. 2, 2023. ISSN 2178-2091. Disponível em: https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/11961/7153. Acesso em: 27 fev. 2025.
SORENSEN N.V. et. al. Neuroinflammatory Biomarkers in Cerebrospinal Fluid From 106 Patients With Recent-Onset Depression Compared With 106 Individually Matched Healthy Control Subjects. Biol Psychiatry. 2022 Oct 1;92(7):563-572. doi: 10.1016/j.biopsych.2022.04.002. Epub 2022 Apr 10. PMID: 35659385
All rights reserved to WHR - Ensino e pesquisa de medicina da Mulher - Brazil - 2025.